O novo posicionamento do Movimento Brasil Livre, chamado de “MBL 3.0”, começou a gerar as primeiras baixas. Uma das principais é o do ativista e policial militar Gabriel Monteiro, do Rio de Janeiro, que tem mais de 1 milhão de inscritos no YouTube e no Facebook e, rapidamente, tornou-se a figura mais conhecida do movimento na segunda maior cidade do país.
Nesta segunda-feira (18), Monteiro agradeceu nas redes “a oportunidade que teve de estar pouco mais de um ano no MBL” e anunciou, na sequência, seu desligamento da entidade. Ao Boletim da Liberdade, o ativista falou sobre o que lhe motivou a tomar a decisão.
“[Foi] a nova diretriz do MBL, chamada 3.0, e sua visão sobre o Bolsonaro. Não me agradaram”, disse.
Na sequência, o Boletim perguntou se Monteiro se considera afinado com o presidente e como avalia a Aliança pelo Brasil. Monteiro confirmou a afinidade e disse que “as pessoas que estão sinalizando vínculo com esse partido em potencial são alinhadas com muitos pensamentos que defendo”.
No V Congresso Nacional do Movimento Brasil Livre, realizado entre sexta (15) e sábado (16) em São Paulo, as principais lideranças do MBL criticaram duramente o governo e denunciaram um suposto viés autoritário de Bolsonaro e seus aliados.
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