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Youtuber Felipe Neto provoca deputado do Partido Novo: ‘liberalóide’

Influenciador digital tem quase 10 milhões de seguidores no Twitter e 35 milhões de inscritos em seu canal no YouTube e, apesar de especializado no público juvenil, decidiu usar seu espaço para falar de política
Foto: Reprodução/YouTube

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Foto: Reprodução/YouTube

O youtuber Felipe Neto, um dos principais influenciadores digitais do país, provocou e ironizou nesta quarta-feira (20) o deputado estadual Daniel José (NOVO/SP) e também fez referências jocosas ao pensamento liberal e ao Partido Novo.

O primeiro comentário de Neto foi feito ao compartilhar uma publicação no Twitter feita pelo parlamentar. No texto, Daniel José comparava a quantidade de servidores que o Ministério da Educação (MEC) tem (370 mil) e a empresa que mais emprega no país (73 mil). Ao fim, perguntava aos leitores se consideravam aquela diferença seria “normal”.

“Olhem o que o excesso de liberalismo faz com a mente do indivíduo… É incrível o dom desse ‘partido novo’ (sic) em pegar jovens bem formados e tecnicamente inteligentes e transformá-los em máquinas de lacração liberalóides que acham que encontraram a solução para o país”, comentou.

Na sequência, Neto compartilhou uma publicação que dizia que o NOVO “não entende merda nenhuma de empregabilidade e vê pobre como descartável”.

Foto: Reprodução/Twitter

Resposta do deputado do NOVO

O deputado estadual Daniel José, primeiramente, criticou o fato de ter sido chamado de “máquina de lacração” por um “youtuber que passa o dia todo criticando todo mundo e nunca apresentou nenhuma ideia pro país”. Na sequência, o parlamentar fez uma sequência de tweets explicando o que queria dizer com a crítica feita ao MEC.

Entre outros números, Daniel destacou que dos 385 mil funcionários do Ministério da Educação, apenas 110 mil são professores e o resto está alocado em “outras funções administrativas”, e pediu que os leitores avaliassem o caso.

O parlamentar do Partido Novo continuou sua crítica comparando dados que mostrariam o total de funcionários do MEC em algumas universidades federais com a quantidade de alunos que elas têm matriculado, sugerindo que a proporção estava desequilibrada em algumas instituições de ensino.

Daniel José criticou ainda o fato de que quase 40% dos gastos do MEC foram fruto de contratos com dispensa de licitação, que das 500 melhores universidades do mundo, nenhuma é federal e, ao fim, que 70% dos jovens “terminam o ensino fundamental sem saber contas simples de matemática”.

“Aguardo suas propostas, Felipe Neto. As minhas estão diariamente na ALESP, inclusive no meu projeto do ICMS educacional – ficaria feliz de você divulgar – que dá mais recursos pros municípios que atingirem melhores índices de educação”, concluiu.

+ Felipe Neto critica liberalismo na América Latina e leva invertida de internautas

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