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Deputado diz que liberais e sociais democratas estão se unindo

Declaração do parlamentar foi feita em matéria jornalística que abordou grupos e personalidades liberais que se afastam do bolsonarismo
(Foto: Reprodução / Blog do Mário Flávio)

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(Foto: Reprodução / Blog do Mário Flávio)

A tensão nas hostes liberais foi objeto de um esforço jornalístico para radiografar os diferentes grupos que direcionam ataques e críticas ao governo de Jair Bolsonaro. O Estadão publicou nesta segunda-feira (25) a reportagem “Grupos políticos liberais se afastam do bolsonarismo”. O texto inclui a inusitada declaração do deputado Daniel Coelho (Cidadania-PE) de que liberais e sociais democratas estão se unindo. [1]

De acordo com o texto assinado pelo jornalista Matheus Lara, organizações como o Movimento Brasil Livre, o Livres e o Students For Liberty Brasil constituem “a nova onda de liberalismo no país” e estaria procurando demarcar seu espaço através de um afastamento do campo político do presidente da República. A matéria afirma ainda que esses grupos querem se afastar do “pensamento conservador nos costumes”, visto por eles como “radicalismo à direita”.

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Paulo Gontijo, presidente do Livres, e André Freo, diretor executivo do SFL, foram alguns dos entrevistados. Gontijo afirmou que “defender a liberdade por completo é possível” e Freo alegou que é preciso associar a liberdade econômica à liberdade individual. A matéria ressaltou ainda que o Livres apoia uma campanha contra o alistamento militar obrigatório e que o MBL e o SFL organizaram recentemente eventos com a presença de “pessoas da esquerda”.

União de liberais e sociais democratas

Além de relacionar parlamentares que estão ligados ao Livres – Rodrigo Cunha (PSDB-AL), Marcelo Calero (Cidadania – RJ), Tiago Mitraud (NOVO-MG), Franco Cartafina (PP-MG), Gilson Marques (NOVO-SC) Pedro Cunha Lima (PSDB-PB) e Daniel Coelho, a matéria relaciona a declaração do deputado pernambucano de que liberais e sociais democratas estão se unindo.

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Para Coelho, a união se deve a uma agenda comum, que seria a do liberalismo clássico: “É repensar o papel do Estado reconhecendo desigualdades”, disse Coelho. “De um lado, uma esquerda que tem um ‘terraplanismo econômico’ e, do outro, uma direita de uma pauta conservadora. Isso fez unir os social-democratas e os liberais”, diagnosticou.

“O liberalismo está sendo discutido e isso é ótimo. E as pessoas estão atentas. Essa coisa de liberal conservador não existe”, arrematou a economista Elena Landau, ex-presidente e integrante do Livres.

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