A reforma administrativa que o governo apresentaria no novo conjunto de medidas para modernizar a administração pública foi adiada por uma questão de “timing”. A declaração veio do próprio ministro Paulo Guedes, da economia, publicada em entrevista ao jornal O Globo neste domingo (1). [1]
“O presidente me assegurou que apoia a reforma administrativa . O problema é timing . Você não quer dar um pretexto pro sujeito fazer quebra-quebra na rua”, pontuou.
Na sequência, Guedes nega que tenha desistido da proposta. E promete: “Vai haver a reforma administrativa”.
“Só que, nesse timing , você dá pretexto para os outros fazerem bagunça. Quando você bota quatro reformas, pelo menos uma começa a fazer bagunça”, declarou.
O ministro afirmou, ainda, que é uma “insanidade” ter “gente chamando” por manifestantes como as que ocorreram no Chile.
“Chamar pra rua manifestação ordeira e pacífica, como a que fazem quase todo fim de semana, problema nenhum. Agora, chamar para a rua para fazer igual no Chile e quebrar tudo foi uma insanidade, irresponsabilidade”, disse.
Como já noticiado pelo Boletim, a reforma administrativa que o governo deve propor deve incluir o fim da estabilidade no funcionalismo para um amplo conjunto de carreiras.
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