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Manifesto do PSDB exalta oposição ao autoritarismo e Doria rechaça ‘endireitamento’ do partido

Governador de São Paulo foi um dos principais nomes da convenção e sustentou que partido precisa defender ideias do liberalismo e posicionar-se no "centro"
João Doria (Wilson Dias/Agência Brasil)

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João Doria (Wilson Dias/Agência Brasil)

No congresso do Partido da Social Democracia Brasileira, no último dia 6 de dezembro, a legenda e suas lideranças se preocuparam em tentar definir posições no cenário político nacional. O governador de São Paulo, João Doria, foi uma das principais vozes e fez questão de frisar que o PSDB não é nem será um partido de direita. [1][2]

“Quem aposta nisso está errando. O Brasil não pode viver na conflagração e no Fla-Flu permanente. O extremo não vai conduzir o Brasil a nenhum campo. Não há endireitamento do PSDB”, ele afirmou. Doria frisou ainda que o foco nas eleições deverá ser na gestão, na eficiência e na experiência e que o PSDB deve se identificar com os valores do liberalismo e do “centro”.

O manifesto do PSDB

No mesmo evento foi divulgado o documento “Acima de tudo, a democracia“, sintetizando a pauta que o PSDB pretende adotar na forma de um manifesto. O partido enaltece o apoio a medidas importantes para o país, como a reforma previdenciária, venham de onde vierem. “Estamos a favor da liberdade de iniciativa; do combate à burocracia e a privilégios das corporações; da responsabilidade com as contas públicas; da luta sem trégua contra as desigualdades e da promoção da justiça social e do bem-estar comum”, ressalta o texto. [3]

O PSDB afirma ainda que seu maior compromisso é com a democracia e com o estado democrático de direito e que estará sempre do lado oposto aos governos que ameaçarem seus pilares. “Jamais admitiremos qualquer tentativa de retorno aos tempos sombrios do autoritarismo. Repudiamos o sectarismo, o obscurantismo e a incitação à violência”, ressalta o manifesto, colocando o PSDB contra qualquer interferência do governo “em costumes e valores comportamentais”.

“Há anos, vindo de ambos os lados dos extremos políticos, temos visto iniciativas que afrontam a civilidade, que alimentam a intolerância e a truculência, que desrespeitam nossas instituições e que lançam ameaças contra a nossa democracia”, arremata o partido. Para o PSDB, “trata-se de uma marcha de retrocesso e insensatez”.

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