O presidente Jair Bolsonaro defendeu na manhã desta segunda-feira (16) a não-renovação do contrato da TV Escola com o MEC. O rompimento do acordo chegou a gerar críticas entre apoiadores mais ideológicos do governo e suscitou especulações de que o ministro da educação, Abraham Weintraub, poderia deixar o posto na próxima reforma ministerial.
Em declaração ao deixar o Palácio do Planalto, Bolsonaro afirmou que a TV Escola “deseduca”. “Queriam que assinasse agora um contrato de R$ 350 milhões. Quem assiste a TV Escola? Ninguém assiste. Dinheiro jogado fora”, afirmou o presidente, opinando ainda que a emissora tinha uma programação “totalmente de esquerda”. [1]
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O presidente também aproveitou o assunto para criticar Paulo Freire, pedagogo de viés de esquerda considerado em 2012 “patrono” da educação brasileira. Para Bolsonaro, trata-se de um “energúmeno”, termo que, segundo o dicionário Michaelis, significa, entre outros sentidos, alguém “desprovido de inteligência, boçal, bronco e ignorante”. [2]
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