O Movimento Brasil 200, atualmente formalizado como instituto, surpreendeu os seguidores e parabenizou nesta quarta-feira (19) o presidente Bolsonaro por, segundo a entidade, “admitir criar” um novo imposto no Brasil baseado em “movimentações financeiras para substituir outros impostos”.
Como se sabe, a organização apoia – e é uma das poucas vozes na sociedade civil a fazer isso – a criação de um imposto similar à antiga CPMF.
O novo tributo, que já foi chamado pela entidade como imposto único, e-tax ou microimposto, poderia – segundo o cálculo do instituto – desonerar diversas áreas da economia e manter o mesmo nível de arrecadação para o Estado apenas cobrando pequenas taxas sobre movimentações financeiras.
O Brasil 200 é liderado pela família do empresário Flávio Rocha, que quase candidatou-se à presidência em 2018 com o apoio do MBL. Já independente, a organização começou uma articulação no Congresso Nacional com a liderança da deputada federal Joice Hasselmann (PSL/SP).
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Debate volta à tona
Embora uma nova CPMF já esteja descartada pelo novo governo por determinação do presidente Bolsonaro, um novo imposto sobre movimentação financeira voltou a ser assunto nesta quarta-feira (19)
Em coletiva de imprensa em Brasília, Guedes afirmou que o governo cogita incluir uma modalidade sobre “transações financeiras em meios digitais”, citando como exemplo a transferência de dinheiro por celular. O ministro afirmou ainda que “é preciso algum imposto” nessa área.
A estratégia do ministro é obter novas receitas para reduzir ou extinguir impostos na folha de pagamento, que o ministério considera que atrapalha o desenvolvimento da economia.
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