O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu na última sexta-feira (20) mais um passo rumo à militarização do espaço sideral com a assinatura de uma lei que autoriza a criação da Força Espacial dos Estados Unidos (United States Space Force, que receberá a sigla USSF). [1]
Na prática, a medida eleva de status os esforços espaciais conduzidos pelas forças armadas norte-americanas, formalizando-os agora em uma estrutura que se torna um dos seis principais braços bélicos do país. A nova Força Espacial seguirá pertencendo à Força Aérea Norte-Americana, mas – a título de exemplo – em posição de importância equivalente ao que o Corpo de Fuzileiros Navais tem com a Marinha.
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A medida, porém, já era esperada. Em agosto, Trump já havia assinado a autorização para a criação de um Comando Espacial dos Estados Unidos. [2]
China e Rússia
Em artigo publicado para a rede Fox News, a secretária da Força Aérea da administração Trump, Barbara Barrett, defendeu a iniciativa para “preservar e proteger o interesse vital da nação na segurança e proteção de nossos ativos no espaço” e salientou que a força “personifica o compromisso com o desenvolvimento pacífico do espaço”.
“Enquanto muitos americanos estão familiarizados com a nossa confiança no espaço para tarefas como guiar o GPS de um carro, poucos sabem que estamos envolvidos em uma corrida espacial feroz e que avança rapidamente”, diz o texto.
Na sequência, Barrett cita que “no espaço militar, a China e a Rússia estão investindo em sistemas projetados para erodir nossas vantagens inovadoras e defensivas atuais”.
“Eles estão desenvolvendo tecnologias que incluem inteligência artificial, computação quântica e outras diretamente relacionadas às operações no espaço”, concluiu, salientando que a criação da Força Espacial será em “em algum dia, em um futuro não muito distante” considerado um “momento decisivo no curso da história”. [3]
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