O ano passa, mas algumas coisas do passado voltam a repetir. Não havia nem chegado à meia noite no horário brasileiro quando, nesta terça-feira (31), o ditador norte-coreano Kim Jong-un voltou a ser destaque nas manchetes internacionais ao prometer o desenvolvimento de “uma nova arma estratégica” em seu país. [1]
Em longo discurso divulgado pela agência de notícias estatal da Coreia do Norte, o tirano também criticou duramente o andamento do acordo firmado com os Estados Unidos que, como contraparte, envolveria mudanças no programa nuclear norte-coreano.
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“Não há mais base para mantermos unilateralmente o vínculo com o compromisso”, disse Kim, comparando as exigências e sanções norte-americanas como “semelhantes a [de] gângsteres”. [2]
Apesar da fala, Kim Jong-un afirmou que segue com o objetivo da desnuclearização mas que os acordos passados precisarão ser revistos no “escopo e profundidade” das metas, a depender das “atitudes” dos Estados Unidos.
Reação
Em reação à controversa declaração de Kim Jong-un de que uma nova “arma estratégica” poderia surpreender o mundo, o consultor de segurança nacional dos Estados Unidos, Robert O’Brien, alertou ao jornal britânico Financial Times que um novo lançamento de arma de longo-alcance poderia comprometer todas as negociações feitas. [3]
Na véspera de natal, Trump também ironizou ameaças crescentes do país asiático e afirmou que o presente prometido pela Coreia do Norte “poderia ser um vaso bonito em vez de um teste de mísseis”.
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