Em um conjunto de publicações feitas na manhã desta quinta-feira (2) no Twitter, o assessor especial para assuntos internacionais do presidente Jair Bolsonaro, Filipe G. Martins, comentou que o ano de 2020 será decisivo para o movimento conservador. Segundo ele, o grupo “terá de alcançar a maturidade ou morrer”.
“Ajudamos eleger um presidente, mas, internamente, assistimos surgir uma tremenda confusão mental. Se isso não mudar, perderemos a guerra no longo prazo – que é o que de fato importa”, destacou. [1]
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Na sequência, Martins sustentou que “é preciso compreender melhor a dinâmica do processo decisório dentro do governo, identificando a composição das forças capazes de exercer pressão e influência durante esse processo”.
Segundo o internacionalista, é preciso “trabalhar para tornar o movimento conservador uma das mais importantes variáveis nessa equação” de pressão. [2]
“Isso não será alcançado com as atitudes imaturas que temos visto de lado a lado; nem com as críticas totalizantes baseadas em expectativas irreais, nem com os aplausos acríticos e as explicações mirabolantes para justificar qualquer decisão. Isso só se alcançará com maturidade”, concluiu Martins, enigmático. [3]
Nas últimas semanas, intensificaram críticas ao presidente Jair Bolsonaro nas redes, inclusive com o levantamento da hashtag “Bolsonaro Traidor” após a sanção da criação do juiz de garantias. Uma das vozes mais ferozes a criticar o presidente veio do YouTuber Nando Moura, conservador e ex-apoiador de Bolsonaro.
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