A deputada estadual Janaina Paschoal (PSL/SP) defendeu no início da noite desta sexta-feira (3) que o conselheiro jurídico de Jair Bolsonaro se identifique e explique o raciocínio das avaliações que faz ao presidente. Nas redes, ela – que é jurista – sustentou não haver risco de impeachment em caso de veto à ampliação do fundão eleitoral, tese que foi divulgada nesta quinta-feira (2) pelo presidente nas redes sociais.
“Se o presidente afirma, com tanta convicção, que cometeria crime de responsabilidade [caso vete], creio que alguém (em quem ele confia) disse isso para ele. O presidente funciona muito assim. Ele adota oráculos. Seria importante esse jurista se identificar e explicar seu raciocínio”, escreveu.
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A parlamentar, que foi a mais votada do Brasil em 2018, disse ainda que é “contrária ao fundo eleitoral e ao fundo partidário” e, portanto, “favorável ao veto”.
“Não vejo lógica na tese que criaram para o presidente. Melhor, não vejo respaldo jurídico. Mas, até para estabelecer um contraditório mais consistente… Seria importante entender o raciocínio do conselheiro do presidente. A meu ver, sequer diante da Lei de Responsabilidade Fiscal, que pode complementar a assim chamada lei do impeachment, teria sentido o veto constituir crime, dado que implicaria poupar o dinheiro público”, destacou.
Ao fim, Janaina afirmou que “o mesmo conselheiro” vem dando “outros conselhos polêmicos ao presidente”. Conhecê-lo seria, então, importante “até para compreender qual a sua intenção” e “saber como ele pensa”, disse.
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