O ataque dos EUA em território iraquiano que matou o general do Irã Qassem Soleimani nesta quinta-feira (2) segue sendo objeto de análises e desdobramentos. A analista de segurança nacional e PHD em Relações Internacionais, Rebecca Grant, de Washington, fez nesta sexta-feira (3) uma enfática afirmação: o gesto dos EUA é o “começo do fim” para a “monstruosa rede de terror iraniana”. [1]
A especialista afirmou que o presidente norte-americano Donald Trump transmitiu a “clara mensagem” de que “não há santuário em lugar algum do Iraque para um terrorista iraniano”. Na concepção dela, os EUA tiveram que agir depois do ataque à embaixada do país em Bagdá porque as forças comandadas por Soleimani estavam “preparando mais ataques contra militares e diplomatas americanos” no Iraque ou em outros locais.
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Rebecca também definiu o ataque contra o general como “preciso e proporcional”, ressaltando que o iraniano “já tinha sangue americano em suas mãos”. Ela fez alusão ao histórico de Qassem, recordando que ele conquistou notoriedade na guerra Irã-Iraque da década de 80, que matou mais de meio milhão de pessoas. “É difícil colocar em palavras o quão mau Soleimani era”, sintetizou.
Para ela, embora os ex-presidentes George Bush e Barack Obama soubessem das atividades de Soleimani, a atitude assumida por Donald Trump marca um novo capítulo. O assassinato deliberado do general “mostra a disposição de Trump de usar a força militar para colocar a monstruosa máquina terrorista do Irã de volta em sua caixa”. Ela sentenciou que gesto do presidente desenha “uma América mais segura”.
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