A Assembleia Nacional venezuelana viveu um dia de agitação neste domingo (5), quando ocorreu a eleição para a diretoria da casa. O ministro de Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, se manifestou através de seu Twitter afirmando que o país não reconhecerá o resultado. [1]
A tensão começou quando o líder oposicionista Juan Guaidó pretendeu tentar a reeleição como presidente da Assembleia. A Polícia Nacional Bolivariana da Venezuela impediu que ele e outros parlamentares de oposição entrassem no recinto, alijando-os da votação. “Caso ainda haja dúvidas de que a Venezuela seja uma ditadura: militares tentam impedir que os deputados cumpram seu dever de defender os venezuelanos”, publicou Guaidó.
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Guaidó fez uma tentativa de pular a grade do Palácio Federal Legislativo, sem sucesso. Enquanto isso, o deputado Luiz Parra, apoiador do regime de Nicolás Maduro e do chavismo, se autoproclamou presidente da Assembleia, em sessão que a oposição denuncia ter ocorrido sem votos e quórum suficientes. Guaidó define o que aconteceu como um “assassinato da República” e um “golpe no Parlamento”. [2] [3]
Em sua publicação no Twitter, Ernesto Araújo afirmou: “Em Caracas hoje, Maduro tenta impedir, à força, votação legítima na Assembleia Nacional e reeleição de Juan Guaidó para a presidência da Assembleia Nacional e do governo interino, crucial para a redemocratização do país. Brasil não reconhecerá qualquer resultado dessa violência e afronta à democracia”. Confira:
Em Caracas hoje, Maduro tenta impedir, à força, votação legítima na Assembleia Nacional e reeleição de Juan Guaidó para a presidência da AN e do gov interino, crucial p/ a redemocratização do país. Brasil não reconhecerá qualquer resultado dessa violência e afronta à democracia. pic.twitter.com/M0g6CKztgx
— Ernesto Araújo (@ernestofaraujo) January 5, 2020
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