A conturbada votação na Assembleia Nacional da Venezuela, que teve, em um primeiro momento, confirmada a eleição de Luiz Parra, apoiado pelo chavismo, como novo presidente, ganhou um novo capítulo. Um amplo grupo de parlamentares que não conseguiu acessar o prédio da Assembleia neste domingo (5) para participar da votação formal reuniu-se no anfiteatro de um jornal e reelegeu, informalmente, Juan Guaidó como presidente da Casa. [1][2]
No Twitter, Guaidó afirmou que foi eleito com “100 votos a favor” e com uma sessão com a maioria dos deputados e que na próxima terça-feira (7) a votação serão formalizada com o acesso ao Palácio Federal do Legislativo.
“Há um ano, a ditadura jamais imaginou que hoje estaríamos em uma situação tão comprometida como esta. Por isso, hoje tentou fechar o Parlamento. Esse caminho não está funcionando e nem funcionará. A Venezuela está bem representada”, escreveu. [3]
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O político venezuelano, que se autodeclarou presidente interino da Venezuela e conta com o reconhecimento de, entre outros países, Brasil e Estados Unidos, lamentou ainda o “show da ditadura para tentar impedir o inevitável”. “Apesar de perseguir e encastelar, não conseguiram derrubar o espírito de luta dos deputados e de toda a Venezuela”.
O secretário de estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, parabenizou Guaidó por sua reeleição e criticou o modo como o prédio da Assembleia Nacional foi cercado para prejudicar a votação. Os norte-americanos também confirmaram que Guaidó segue reconhecido como presidente interino do país. [4][5]
Tom do discurso
No discurso de posse após reeleito, Guaidó chamou a Venezuela para a união. “Todos os venezuelanos devemos exercer pressão para termos resultado e realizações em nosso país em 2020”, disse.
Guaidó também afirmou que pediu ao partido do qual era filiado a sua desfiliação para ser um “cidadão independente” e “atender a cada um dos setores do país com as necessidades de nossa gente”.
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