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Panorama #25 – Universidade Federal no Tocantis cria cota para público LGBTI

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Se você for lésbica, gay, bissexual, travesti ou interssexual – nome dado a indivíduos que “não se encaixam com o que é considerado masculino ou feminino” -, terá direito à cota no mestrado em letras da Universidade Federal do Tocantins (UFT). Como reportado pela TV Anhaguera, filial da TV Globo, a universidade disponibilizou 10% das vagas para alunos LGBTI.

Cota LGBTI

Trata-se da mesma quantidade de vagas reservadas às cotas étnico-raciais, destinadas a “pretos, pardos, quilombolas e indígenas”. Segundo o coordenador do mestrado, foi partido do princípio que “a universidade tem incluído minorias excluídas e marginalizadas em tempos reacionários”.

Política Nacional de Alfabtização

Um dos orgulhos do ministro Abraham Weintraub, da Educação, é a criação da Política Nacional de Alfabtização, desenvolvida por Carlos Nadalin. Segundo o MEC, a medida acaba com o ensino pelo método de Paulo Freire.

Apoio a Moro

Levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo aponta que o Partido Novo foi o partido que mais atuou em favor dos projetos do ministro Sérgio Moro. PCdoB e PSOL foram “as únicas legendas que sempre votaram integralmente contra” as ideias do ministro da justiça.

EUA e Irã – 1

Após ataque dos Estados Unidos que resultou na morte do general iraniano Qasem Soleimani, no Iraque, criou-se nas redes sociais todo um alarde sobre o fato poder ser o estopim que causaria uma terceira guerra mundial. Em cidades como Miami, no sul da Flórida, contudo, pouco se demonstrava essa preocupação nos últimos dias.

EUA e Irã – 2

O cientista político conservador Bruno Garschagen, que já foi ligado* ao Instituto Mises Brasil, celebrou nas redes sociais o ataque norte-americano. “O governo Trump fez o que tinha que fazer ao despachar para o inferno o criminoso internacional Qassem Soleimani. Foi por medo de retaliação que, no passado, o governo americano fez o jogo do terrorismo e deixou Soleimani livre, lépido e fagueiro”, escreveu.

EUA e Irã – 3

Garschagen explica ainda que “só idiota para achar que as Forças Armadas dos Estados Unidos iriam fazer uma operação desse porte sem antecipar as eventuais repercussões negativas” e que “a possibilidade de ataques contra americanos continuará mas, provavelmente, em grau menor” do que com Soleimani vivo.

EUA e Irã – 4

A opinião, evidentemente, está longe de ser unanimidade. Na avaliação do ex-deputado republicano Ron Paul, conhecido pelos posicionamentos libertários, Trump conseguiu com o seu feito unir até o Iraque contra os Estados Unidos.

Padrão-Ouro – 1

A Nasa investiga um asteróide de tipo único que circula no cinturão de pedras que orbitam entre Marte e Júpiter . O meteorito tem 210 quilômetros de diâmetro e a hipótese principal é que contenha quantidades surpreendentes de ouro.

Padrão-Ouro – 2

Há quem estime que, caso isso se confirme, seria possível avaliá-lo em 10 quatrilhões – isso mesmo – de dólares apenas na quantidade do metal existente. A importância é tão grande que seria o suficiente para causar um abalo na economia mundial. Por outro lado, não há tecnologia disponível que consiga extrair o ouro do 16 Psyche, como foi batizado, nesse momento.

Venezuela – 1

Juan Guaidó não é mais o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela após o conturbado domingo onde ele poderia ter sido reeleito. O ministro das relações exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, não reconheceu o resultado. Guaidó fala em golpe parlamentar.

Venezuela – 2

Lembra da embaixada venezuelana em Brasília que foi invadida por opositores de Maduro em novembro? O governo brasileiro negociou que, em troca da saída dos invasores, ligados a Guaidó, o atual corpo diplomático, ligado a Maduro, deixaria de ser reconhecido no Brasil. Passados quase dois meses, nada mudou. Em outras palavras: o governo brasileiro não quer fechar todas as portas com Maduro.

Prefeitura de São Paulo

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL/SP) está com o caminho livre para ser candidata à Prefeitura de São Paulo pelo rico PSL. Ela sonha, agora, em um vice de peso que possa agregar à chapa. Dentre os nomes aventados, especula-se o do empreendedor Geraldo Rufino. Conhecido pela história de superação traduzida em livros e palestras, Rufino chegou a ser candidato em 2018, mas não obteve êxito. Antes, havia se aproximado do Partido Novo, partido que acabou se desligando para vincular-se ao Brasil 200, mesmo grupo que Joice tem conexão.

Prefeitura do Rio – 1

Um político carioca, do cenário conservador-evangélico, muito vinculado no passado à gestão do prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), começou a levantar o seu nome como pré-candidato à Prefeitura. Ou seja, concorrendo com o seu ex-chefe, por onde serviu como secretário municipal e presidente de estatal. Agora, esse mesmo político busca aproximação a outros grupos da direita com influência nacional e regional: Jair Bolsonaro e Wilson Witzel (PSC) – ambos, aliás, que criaram profunda inimizade. Confuso, não?

Prefeitura do Rio – 2

O governador Wilson Witzel, aliás, já sondou pelo menos dois de seus secretários sobre a possibilidade de se lançarem candidatos à Prefeitura do Rio. A expectativa é que Witzel, também devido ao rompimento com a família Bolsonaro, seja um dos polos à direita na eleição municipal. O posicionamento de Bolsonaro na eleição carioca ainda é incerto, mas há chances de apoiar a reeleição do impopular Marcelo Crivella de olho em vantagens no campo nacional. O Republicanos, ex-PRB, partido de Crivella e fortemente associado à Igreja Universal, sonha ainda em presidir a Câmara dos Deputados nessa legislatura.

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Fotos: (1) UFT [Divulgação]; (2) Sérgio Moro [Antonio Cruz/Agência Brasil]; (3) Qassen Soleimani [Wikimedia Commons]; (4) Geraldo Rufino [Caio Cunha]

*Nota: Bruno Garschagen entrou em contato com o Boletim da Liberdade para informar que não é mais ligado ao Instituto Mises Brasil. Até esta terça-feira (7), porém, o nome de Garschagen constava na página “especialistas” da organização. De qualquer modo, o Boletim corrigiu a informação.

Aviso

As opiniões contidas nos artigos nem sempre representam as posições editoriais do Boletim da Liberdade, tampouco de seus editores.

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