O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, comandado pelo ministro Ernesto Araújo, instruiu formalmente o corpo diplomático brasileiro a não prestar condolências pela morte do general iraniano morto após ataque americano. A informação foi publicada originalmente pelo jornal Folha de S. Paulo. [1]
Segundo a publicação, a orientação foi dada em “circular telegráfica” e diz que o destinatário “não [deve] comparecer a nenhuma cerimônia em memória do general Qassim Suleimani, ex-comandante da Força Quds iraniana, e de Abu Mahdi al-Muhandas, ex-chefe da milícia Hizbullah, nem assinar livro de condolências em suas homenagens”.
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Nesta segunda-feira (6), o Irã chegou a convocar diplomatas brasileiros em Teerã para explicar o posicionamento do país na crise. O mesmo ocorreu com outros países que se manifestaram no episódio de forma dúbia.
Em nota, o Brasil havia repudiado o terrorismo após a morte do general, o que analistas sugeriram uma referência negativa a Qassim Suleimani. [2][3]
O Brasil foi representado pela encarregada de negócios Maria Cristina Lopes. Em nota, o Itamaraty afirmou que a conversa “transcorreu com cordialidade, dentro da usual prática diplomática”, mas não deu maiores detalhes.
O funeral de Suleimani reuniu milhares de pessoas entre Iraque e Irã e lideranças políticas iranianas ameaçam, publicamente, os Estados Unidos em tom de vingança.
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