O Boletim da Liberdade entrevistou na última sexta-feira (17) o empresário e executivo Fred Luz, aprovado no processo seletivo do Partido Novo para disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro.
Ao longo da conversa, foram tratados assuntos como o próprio processo seletivo, a trajetória de Luz como executivo e ex-diretor do Flamengo, além de temas do Rio de Janeiro como segurança pública, saúde pública, privatizações e carnaval.
Confira, abaixo, alguns destaques da entrevista:
Motivação
“No segundo semestre de 2017, eu recebi uma frase: ‘uma sociedade só prospera quando as pessoas do bem são mais audaciosas e participativas do que as outras’. Eu, ao longo da minha vida toda, tive experiências muito boas em vários setores tanto da administração privada quanto na Petrobras e no Flamengo. Só que eu não havia dado ainda minha cota de contribuição para a sociedade e percebi que ela devia vir através da política. Resolvi estudar, me aprofundar, conhecer. Participei de vários processos e acabei me identificando com o Partido Novo. Diante dessa frase e do que fui conhecendo, o meu primeiro propósito continua sendo de ser um facilitador, um estimulador, que pessoas bem preparadas, de boa índole, e com o viés liberal, venham dar a sua cota de contribuição e ocupar os espaços na política.”
Carnaval
“Eu, como liberal, sou avesso a subsídios para qualquer área. Mas você precisa olhar como você faz a transição, ou seja, como apoia a iniciativa privada e como passa de um momento para o outro. Vou até dar um exemplo de quando eu entrei para o Flamengo. O clube tinha várias coisas que eu não gostava, mas que se eu interrompesse de pronto, iria causar mais danos do que benefícios. Hoje, eu ver os jornais, vi que o carnaval de São Paulo já vai atrair mais turistas do que o carnaval do Rio de Janeiro. Isso para mim é inconcebível. Então, eu quero chegar a um objetivo de não dar subsídio nenhum. Mas me interessa muito ter o carnaval porque [ele] gera uma ‘pancada’ de outros recursos, benefícios, o setor hoteleiro funcionando, bares e restaurantes funcionando, a cidade gerando dinheiro, negócios. Então eu tenho que ver como que eu faço a transição para incentivar a iniciativa privada a atuar, ganhar o seu dinheiro, e – por outro lado – ir tirando o subsídio para investir nas áreas essenciais: saúde, educação, segurança, ordenamento público. Sou contra fazer qualquer coisa com afobamento, de um dia para o outro acabar com tudo e destruir uma atividade extremamente importante para a cidade.”
Guarda Municipal Armada
“Ainda não tenho opinião formada sobre o armamento da guarda municipal. Eu visitei o secretário de segurança do município de São Paulo no meu processo que eu chamo de ‘andando, conhecendo e aprendendo’. Ainda estou nesse processo. A gente está montando planos e propostas. Eu não tenho isso consolidado ainda. Tem opiniões muito favoráveis a armar e outras desfavoráveis. Eu ainda não tenho convicção quanto a isso.”
Inspiração como homem público
“Eu nunca parei pra pensar nisso. Mas eu gosto muito do Obama, da Margaret Thatcher, e eu queria encontrar um nome brasileiro. Seria o Visconde de Mauá.”
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