A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, a Secom, reagiu nas redes sociais na noite da última segunda-feira (3) contra declarações feitas nos Estados Unidos pela cineasta Petra Costa, indicada ao Oscar pelo documentário Democracia em Vertigem. [1]
Entre outras declarações, Costa afirmou à CNN que houve uma “onda” de fake news que virou o jogo eleitoral na “última hora” e que a democracia brasileira “entrou em vertigem” após empresários patrocinarem campanhas de fake news – o que nunca foi comprovado. [2]
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Nas redes, a Secom afirmou em mensagem publicada em inglês que a cineasta brasileira “desempenhou o papel de ativista anti-Brasil e manchou a imagem do país no exterior sem o menor senso de respeito por sua terra natal”.
Críticas
A medida, porém, gerou críticas. Nas redes sociais, Petra Costa afirmou nesta terça-feira (4) que usar canais oficiais do governo para lhe chamar de “anti-patriótica” é outro passo rumo ao autoritarismo que acusa e que não deveria haver silêncio sobre isso. [3]
Uma das lideranças do movimento liberal brasileiro, o deputado estadual Fabio Ostermann (NOVO/RS) foi no mesmo caminho.
Crítico ao documentário – que rotula como “obra de ficção travestida de documentário -, o parlamentar gaúcho afirmou que “o governo fazer manifestações oficiais por meio de seus canais oficiais é passar recibo de autoritarismo terceiro-mundista”.
Ostermann complementou ainda que o ato poderia gerar o efeito reverso, ajudando a “divulgar ainda mais o filme”. [4]
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