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Em entrevista a Malafaia, Bolsonaro dá prazo para embaixada em Jerusalém

Presidente também afirmou que, quando prometeu a mudança, ainda não sabia da complexidade da situação, mas admitiu que há conversas reservadas já em andamento com países 'vizinhos' e que eles deram sinal verde
Bolsonaro cumprimenta Benjamin Netanyahu no Forte de Copacabana, poucos dias antes da posse (Foto: Fernando Frazão/Agência Braisl)

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Bolsonaro cumprimenta Benjamin Netanyahu no Forte de Copacabana, poucos dias antes da posse (Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

Em entrevista ao pastor Silas Malafaia publicada nesta segunda-feira (3) no YouTube, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que a mudança da embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém será “no máximo” até o ano de 2021.

Na fala, Bolsonaro admitiu que, quando fez o compromisso da mudança da embaixada, ainda durante a campanha, “não sabia dos problemas” decorrentes de uma eventual migração.

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Apesar disso, afirmou que tem aproveitado as viagens internacionais para ter conversas “reservadas”, apenas com a presença de intérprete, com “lideranças de países vizinhos [de Israel]” para argumentar que “trata-se de uma questão interna nossa” e que a mudança “não é para afrontá-los”.

“Apenas um país ficou ‘meio assim’, mas acabou dando o sinal verde. Os outros chefes de estado todos entenderam que era uma questão interna do país. Então estamos caminhando para isso. Não vou dizer [20]20, mas no máximo [20]21, se Deus quiser. Sem atritos”, pontuou.

Uma das principais críticas feitas à mudança da embaixada gira em torno do risco de represálias comerciais advindas de países árabes, por vezes grandes importadores do Brasil. Mas, para Bolsonaro, “o comércio hoje em dia não tem ideologia”.

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