O desafio proposto pelo presidente Jair Bolsonaro na manhã desta quarta-feira (5) de “zerar” impostos federais sobre combustíveis caso governadores também zerem a cobrança do ICMS gerou críticas no meio político. João Amoêdo, presidente do Partido Novo e ex-candidato à presidência da República, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), foram alguns dos nomes que criticaram a fala. [1]
Para Amoêdo, “não é função do presidente fazer desafios”. Nas redes sociais, escreveu que “se considera viável a redução dos impostos federais sobre combustíveis, [o presidente] deveria colocar a medida em prática, independentemente da decisão dos 27 governadores de baixarem os impostos de seus estados”. [2]
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Doria foi ainda mais enfático na declaração, sugerindo que o presidente não tratou o assunto com o responsabilidade e seriedade.
“Os estados estão tratando o assunto com seriedade e responsabilidade. Responsabilidade fiscal e, obviamente, institucional. Não parece o caminho do presidente Jair Bolsonaro. Isso não pode ser tratado de forma irresponsável nem de forma açodada. A bravata me lembra populismo, que me lembra algo ruim para o Brasil. Se o presidente está tão entusiasmado, tão motivado, ele que faça o primeiro gesto. Que elimine os impostos sobre o combustível e, aí sim, os governadores vão avaliar o ICMS”, pontuou.
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