Pelo menos dois blogs conservadores pró-Bolsonaro, o Terça Livre e o Crítica Nacional, miraram sua artilharia nos últimos dias contra a atriz Regina Duarte, indicada – porém ainda não nomeada – como nova Secretária de Cultura. Em ambos, a principal crítica se baseia na suposta aproximação da artista com militantes e políticos de esquerda.
Utilizando como metáfora que o “divórcio pode vir antes do casamento”, o Terça Livre afirmou na segunda-feira (10) que a atriz teria “exigido” a presença ou estaria interessada em agregar pessoas ligadas à esquerda dentro da estrutura que assumirá. Uma delas é o ex-presidente da Funarte, Humberto Braga, que a apuração do Terça-Livre denunciou se tratar de “amigo do [deputado federal] Marcelo Freixo”, do PSOL, e “adversário de Bolsonaro”. [1]
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No texto, assinado por Ricardo Roveran, há a afirmação que mesmo a ideia não tendo “agradado o presidente”, Regina teria condicionado a presença dela à nomeação de Braga. Outro nome que Regina gostaria de nomear é Paulo Pélico, que o Terça-Livre classificou como “incontestavelmente de esquerda”.
Na mesma toada, o Crítica Nacional publicou na terça-feira (12) que Regina Duarte teria agendado encontros com a deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) e a produtora e ativista Paula Lavigne, mais conhecida pelo relacionamento com o cantor Caetano Veloso.
Após compartilhar a notícia em suas redes sociais, o professor Olavo de Carvalho, principal influenciador do núcleo ideológico, questionou: “Quais as grandes contribuições dessas duas criaturas à cultura nacional?”, em referência a Lavigne e Feghali. [2][3]
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