O internacionalista conservador Filipe G. Martins, assessor especial para assuntos internacionais do presidente Jair Bolsonaro e um dos principais conselheiros da chamada “ala ideológica” que contorna o presidente, perdeu poderes no Palácio do Planalto. [1]
Por meio de decreto publicado no próprio Diário Oficial nesta sexta-feira (14), um conjunto de atribuições antes destinadas ao sorocabano, apelidado de “Sorocabannon” por seus adversários, foi passada para a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos, que será comandada pelo almirante Flávio Augusto Vianna Rocha.
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Dentre os assuntos que antes cabiam à Martins e agora mudaram de mãos, estão “assistir direta e imediatamente o presidente no desempenho de suas atribuições”, “assistir o presidente na preparação de material de informação e de apoio”, “preparar a correspondência do presidente com autoridades e personalidades estrangeiras”, além de “participar da preparação e da execução das viagens internacionais do presidente”.
Na avaliação de analistas, acrescida à nova composição ministerial, há a percepção de que o presidente Jair Bolsonaro está privilegiando a ala militar para seu segundo ano de mandato. Sempre ativo no Twitter, até a publicação desta matéria Martins não havia se manifestado sobre o decreto.
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