O empresário Flávio Rocha, CEO da Riachuelo e fundador do atual Instituto Brasil 200, de caráter liberal, se manifestou mais uma vez crítico à reforma tributária que tramita no Congresso. A atual comissão mista que busca unificar os textos em discussão no Senado e na Câmara se baseia na criação de um imposto sobre o valor agregado e que recebeu a alcunha de Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). [1]
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“Trata-se de um tipo de imposto que não convive com a economia digital. A maior empresa de varejo do Brasil hoje, em valor de mercado, é totalmente imune a um IVA ou ao ICMS, que são os chamados marketplaces, ou seja, os grandes camelódromos digitais, de CPF para CPF. Portanto, a venda não é declarada, não tem nota fiscal. É um mar de informalidade que o IVA não alcança”, destacou o empresário, que lidera uma das maiores varejistas do país.
Rocha considera o IVA como um novo ICMS, “a base tributária mais apodrecida e que não aguenta aumento”.
Ao fim, Rocha destacou que, caso aprovado, o Brasil irá “ver um crescimento explosivo dessa nova forma da informalidade, da clandestinidade, a chamada economia C to C, ou seja, consumidor para consumidor” e que esse cenário pode “levar ao caos e pôr a perder todo esforço de formalização que vinha acontecendo na economia”.
Tanto o empresário quanto o Instituto Brasil 200 defenderam, no passado, a recriação de um imposto sobre movimentações financeiras que teria, inclusive, segundo eles, o potencial de tornar-se único. Apesar disso, a proposta foi criticada no Congresso, em setores da sociedade e já foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro.
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