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Presidente do Banco Central rebate Meirelles sobre imprimir dinheiro: ‘não é a saída’

O presidente do Banco Central acredita que a sugestão do ex-ministro da Fazenda e ex-candidato à presidência é perigosa e endossou discurso de Paulo Guedes ao Congresso
Roberto Campos Neto (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

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Roberto Campos Neto (Foto: José Cruz/Agência Brasil)

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, se manifestou nesta quinta-feira (9) sobre a sugestão de que o país deveria imprimir mais dinheiro para lidar com a crise gerada pelo coronavírus. Para ele, a proposta defendida pelo ex-ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, “não é uma boa saída”. [1]

“Eu acho que o argumento de imprimir dinheiro porque a inflação está relativamente baixa é perigoso porque se temos um sistema de meta de inflação que tem assimetrias, se você imaginar que, quando você está embaixo, você vai imprimir dinheiro para atingir a meta, você vai fazer com que o seu equilíbrio de juros neutros seja um pouco mais alto”, argumentou Campos Neto.

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O presidente do Banco Central sustentou ainda que o governo precisa deixar claro para o mercado que manterá o compromisso com as reformas estruturais e com o ajuste fiscal após a pandemia. Somando-se ao discurso do ministro da Economia, Paulo Guedes, ele ainda reforçou a cobrança ao Congresso para que não aprove projetos que demandem gastos exagerados e impactem gravemente os cofres públicos.

Henrique Meirelles, que sugeriu “imprimir dinheiro”, explicou que usou uma “figura de linguagem” para enfatizar a ideia.  “Foi uma brincadeira para chamar a atenção para a expansão dos meios de pagamento, injetar liquidez”, justificou. [2]

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