Os deputados federais Kim Kataguiri (DEM/SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL/SP) voltaram a se criticar nesta terça-feira (21) nas redes sociais.
A discussão teve início após o filho do presidente afirmar que “o pessoal do MBL entrou na política para acabar com o sistema e vai sair apoiando Maia e companhia”.
Como resposta, Kataguiri afirmou que “a família do Bolsonaro entrou na política para mamar, mamou durante 30 anos, chegou ao poder para ‘acabar com a corrupção’, mas acabou com o gabinete investigado por formação de quadrilha”, uma referência ao escândalo do suposto desvio de dinheiro envolvendo o ex-assessor parlamentar Fabrício Queiroz.
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O parlamentar do MBL também ressaltou que a família Bolsonaro foi quem apoiou a recondução de Rodrigo Maia à presidência da Câmara, no início da Legislatura (Kim votou em Marcel van Hattem, do NOVO), mas agora “se arrependeu e está no colo do centrão”.
Contexto
O MBL tem intensificado as críticas ao governo Bolsonaro durante a crise da pandemia do coronavírus. Em vídeo publicado na última segunda-feira (20), Kataguiri levantou suspeitas sobre a recente aproximação de Bolsonaro com figuras políticas ligadas ao centrão fisiológico da Câmara, tal como o ex-deputado federal Roberto Jefferson, atual presidente do PTB.
“Tem negociata sim. Tem esquema sim. Tem encontro com o centrão sim. Tem distribuição de cargo sim. Quando falam que quem está criticando o Bolsonaro é traidor, eu digo que traidor é o Bolsonaro, que não cumpre promessa de campanha, comete estelionato eleitoral como a Dilma cometeu e distribui cargos ao centrão aos custos do nosso bolso falando que não está negociando com ninguém”, reclamou.
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