O Movimento Brasil Livre já vinha adotando uma postura bastante crítica em relação ao presidente Jair Bolsonaro. Depois das denúncias e do pedido de demissão do ex-ministro Sérgio Moro, o coordenador nacional do movimento Renan Santos usou as redes sociais neste sábado (25) para clamar por sua remoção urgente do poder. [1]
“Amigos, após um dia de muitas tretas, hora de colocar a bola no chão. Bolsonaro precisa sair do poder urgentemente. Todas as forças democráticas do país têm que ter isso em mente… e isso passa – necessariamente – por ajustar as prioridades”, declarou. De acordo com Renan, o impeachment do presidente não atrapalharia o combate à pandemia do coronavírus, que continuaria a ser tocada pelo governadores estaduais.
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Renan alegou ainda que os que argumentam que o impeachment não pode ocorrer para que o ministro da Economia Paulo Guedes seja resguardado estão ignorando o fato de que ele já se tornou um “ministro decorativo”. O coordenador do MBL alegou que Bolsonaro “não quer comprar pautas impopulares” e os militares e o Congresso não estão alinhados com Guedes.
Ele também avaliou que o presidente não tem condições de convencer os militares a apoiá-lo em um golpe porque, em caso de sua queda, com o vice-presidente Hamilton Mourão, eles assumiriam o poder. “O Brasil entrou num frenesi revolucionário e elegeu um palhaço criminoso, completamente despreparado, junto de uma família de psicopatas e bandidos. Ficar com ele é se tornar o petista desta década”, sentenciou.
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