Em entrevista concedida ao Boletim da Liberdade na última terça-feira (16), o deputado federal e pré-candidato à Prefeitura do Rio Hugo Leal mostrou-se simpático à ideia de o governo focar em áreas essenciais e questionou o papel de a cidade ainda ter uma estatal para a limpeza urbana.
“O Estado tem que fazer bem o básico. Com excelência. Ou seja, a atuação dele na área da saúde é inevitável, isso é um papel do poder público, dar excelência. Na questão da educação, a mesma linha. Além disso, prover a segurança. Agora, no demais, o governo não precisa participar”, pontuou.
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Na sequência, o parlamentar – que tentará, pela primeira vez, a disputa pelo Palácio da Cidade, afirmou que tem “muito respeito pelo o que foi construído na Comlurb”, mas indagou:”Há necessidade de se ter uma empresa própria, de lixo, hoje no Rio de Janeiro?”.
“Eu tenho dúvidas sobre isso, porque depois ela se transforma em uma estrutura e fica… difícil. Ela tem um papel de excelência, mas eu acho que não é a essência do próprio órgão”, disse.
Para o pré-candidato, o risco de a máquina estatal se espalhar em diversas áreas é “acabar faltando dinheiro para as questões que são essenciais”.
“Não é só a questão de ser liberal, de não ser liberal, é a questão de ser óbvio e atuar naquilo que interessa ao Poder Público nas pautas que são fundamentais”, pontuou.
Ao longo da entrevista, Hugo Leal defendeu que o planejamento é a melhor solução para a gestão pública e deu nota 7 para o presidente Jair Bolsonaro (“ele erra um pouco na comunicação”).
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