O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou seu discurso de comemoração pela Independência neste sábado (4), na Casa Branca, para atacar seus adversários e sinalizar objetivos. De acordo com ele, o país vive um processo de combate ao radicalismo de esquerda que ameaça seus fundamentos. [1]
“Nós estamos agora no processo de derrotar a esquerda radical”, ele disse ao público de algumas centenas de pessoas que estavam presentes no discurso. “Os marxistas. Os anarquistas. Os agitadores. Os saqueadores, e pessoas que, em muitos casos, não têm absolutamente nenhuma pista do que estão fazendo”, complementou, dizendo que não permitirá que uma “multidão enfurecida” continue a vandalizar estátuas, “doutrinar” crianças e ameaçar liberdades.
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A cerimônia aconteceu porque Trump se recusou a cancelá-la, apesar de funcionários locais terem questionado a decisão por conta da pandemia do coronavírus. “Graças à coragem desses patriotas em 4 de julho de 1776, a República Americana permanece hoje como a maior, mais excepcional e mais virtuosa nação da história do mundo”, exaltou o presidente.
Trump acusou a mídia de fomentar conflitos de caráter racial e afirmou que os EUA provavelmente terão uma solução para o problema do coronavírus, sob a forma de uma vacina ou um tratamento eficaz, até o final do ano. Ele condenou também a “cultura do cancelamento”, que levaria militantes a derrubar estátuas e atacar figuras históricas consideradas heroicas. Confira o discurso completo de Trump (em inglês):
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