O presidente Jair Bolsonaro se pronunciou neste sábado (18) sobre a polêmica suscitada pelo projeto de reforma tributária do ministro Paulo Guedes. Para ele, a proposta é diferente da antiga Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira e “vai desonerar a folha de pagamento”. [1]
A declaração foi feita pelo presidente a apoiadores reunidos em frente ao Palácio da Alvorada. O próprio Paulo Guedes sustentou na última quinta-feira (16) que “não é o mesmo imposto com outro nome, é uma base mais ampla”, alegando que está de acordo com todos que se opõem à restauração do antigo imposto. Isso não foi suficiente para afastar as críticas.
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“Não há espaço para debater uma nova CPMF. Nossa carga tributária é alta demais e a sociedade não admite novos impostos”, havia dito de forma taxativa o presidente da Câmara Rodrigo Maia no mesmo dia. A rejeição à possibilidade é significativa entre os parlamentares e parcela da sociedade. Na ocasião em que defendeu a medida, Bolsonaro estava ao lado da deputada Carla Zambelli (PSL-SP).
“Vamos apoiar as reformas e colocar o país nos trilhos de novo”, conclamou a parlamentar. Bolsonaro garantiu ainda que o governo federal não se omitiu no combate à pandemia do coronavírus e destinou recursos com esse fim a estados e municípios. Bolsonaro defendeu o retorno ao trabalho mais uma vez e sustentou que as medidas de distanciamento social não funcionam.
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