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Candidato anarcocapitalista quer diminuir o IPTU em Cuiabá

Edegar Belz (NOVO) pretende se eleger vereador e tentar diminuir a carga tributária da capital mato-grossense; em entrevista exclusiva ao Boletim, ele respondeu 7 perguntas sobre as razões da empreitada

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Foto: Divulgação

O presidente do Instituto Liberal de Mato Grosso se rotula como libertário e se considera antipolítico. Empresário, Edegar Belz (NOVO) disputará uma vaga no parlamento municipal da capital de Mato Grosso e acredita que é possível diminuir os impactos negativos da burocracia e corrupção lutando contra o Estado mesmo estando dentro dele.

Em entrevista exclusiva ao Boletim da Liberdade, o candidato conversou sobre carga tributárias, corrupção e outros assuntos. Confira:

1) Boletim da Liberdade: O que faz um anarcocapitalista querer entrar na política?

Edegar: Bastiat dizia que há apenas dois tipos de pessoas que entram na política: aqueles que querem fazer cessar a espoliação legal e aqueles que aspiram a participar dela. Sou do primeiro tipo. Meu sonho é expurgar toda e qualquer partícula de socialismo que possa existir na legislação.

2) Boletim da Liberdade: Qual seria sua postura durante o isolamento social imposto em Cuiabá?

Edegar: Minha postura seria a defesa da liberdade. É impossível dissociar vida, saúde e economia. Está tudo interligado e uma coisa depende da outra. Se você impede uma delas de funcionar, acaba prejudicando as outras.

A doença é real, é grave, mas o conhecimento está disperso na sociedade. A liberdade individual é o único caminho ético e o mais eficiente para que as melhores soluções sejam encontradas.

3) Boletim da Liberdade: É possível lutar contra a corrupção no posto de vereador?

Edegar: Claro, basta reduzir a máquina pública, privatizando, extinguindo cargos públicos, burocracias e impostos. Quanto menor o estado menor a corrupção.

4) Boletim da Liberdade: Você pretende abrir mão de algum benefício da câmara depois de eleito? Quais?

Edegar: Tenho um termo de compromisso assinado com o Partido Novo onde me comprometo a abrir mão de todos os auxílios, como telefone, veículo oficial, motorista e afins. Além disso, o partido limita a utilização de verbas indenizatórias e de gabinete em cerca de 50%. Eu pretendo cortar muito mais que isso.

5) Boletim da Liberdade: Como você enxerga a Câmara de Vereadores de Cuiabá em sua totalidade? Alguma crítica?

Edegar: Eu enxergo como a legítima casa dos horrores, como é conhecida aqui em Cuiabá, apesar que já foi pior. Atualmente pelo menos temos uma bancada de oposição organizada. Mesmo assim não consigo visualizar nada de realmente útil que tenha saído de lá ultimamente. O melhor que o legislativo pode fazer pelo cidadão é deixar de atrapalhar.

6) Boletim da Liberdade: Você não tem medo de parecer extremo demais?

Edegar: Medo? Ser um extremo defensor da ética, da liberdade e da responsabilidade não é motivo para ter medo, mas sim orgulho. Mesmo eleito eu continuaria empreendendo nos meus negócios, até pra não ter perigo de esquecer de onde vem meu sustento e qual é minha origem. Quem tem fé em Deus não tem o que temer.

7) Boletim da Liberdade: O IPTU da cidade vem subindo ano a ano, como frear esse crescimento?

Edegar: Todo aumento de IPTU depende da aprovação da Câmara Municipal, é possível impedir a aprovação! A sociedade não aguenta mais impostos. Creio que hoje em dia isso já é muito claro e o próximo legislativo cuiabano já estará preparado para essas ideias. Com muito diálogo poderemos impedir novos aumentos na próxima gestão, seguindo o recente e bem sucedido exemplo do vereador Felipe Camozzatto em Porto Alegre.


Por Lucas Bellinello, para o Boletim da Liberdade

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