Com o atingimento da marca de 100 mil vítimas fatais por coronavírus no Brasil divulgado pelos meios de comunicação neste sábado (8), diferentes reações marcaram o cenário político. Alguns ex-ministros do governo de Jair Bolsonaro se manifestaram sobre o número.
Um deles foi o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Ele afirmou que não é possível se conformar com a marca e acrescentou: “Nem apenas dizer ‘Cem mil – e daí?’. São mais de 100 mil mortos; 100 mil famílias que perderam entes para a Covid. Que a ciência nos aponte caminhos e que a fé nos dê esperança.” [1]
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Além de Moro, o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta também se pronunciou, em entrevista à Folha de S. Paulo. O tom de Mandetta foi de crítica direta ao presidente da República. Na avaliação do ex-ministro, existem diversas explicações para o fato de o Brasil ter tido esse número de mortes em consequência da doença, mas a responsabilidade do presidente não pode ser afastada.
“Houve uma série de fatores, mas o fator presidente foi preponderante. Ele deu argumento para as pessoas não ficarem em casa. Ele deu esse exemplo e serviu de passaporte para as pessoas aderirem politicamente a essa ideia. (…) Foi uma somatória de fatores, mas principalmente liderados pela posição do governo, que trocou dois ministros e botou um terceiro que fez uma ocupação militar sem técnicos na Saúde”, disse Mandetta. [2]
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