Faltando poucos dias para o segundo turno, o movimento de viés liberal Livres anunciou em suas redes posição contrária às candidaturas de Marcelo Crivella (Republicanos), Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Avila (PCdoB), respectivamente, às prefeituras do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. [1]
“Sempre fizemos a mais vigorosa oposição de ideias a quem demoniza a divergência. A defesa da liberdade exige o compromisso ativo com a promoção de um ambiente de diálogo democrático que respeite a diversidade de pensamento”, diz a nota, ressaltando que as candidaturas criticadas iriam no sentido contrário a esse entendimento.
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Para evidenciar a crítica tanto à esquerda (no caso das candidaturas paulistana e porto-alegrense) quanto à direita (relativa à candidatura de Crivella, apoiada por Bolsonaro), a entidade comandada por Paulo Gontijo destacou o apreço pela responsabilidade fiscal e a “defesa do respeito” à diversidade sexual, que seriam pautas não universalmente aceitas pelos grupos.
“Para vencer esse triste capítulo da política brasileira, precisamos fortalecer em nosso país as bases civilizatórias do liberalismo – os direitos humanos, a democracia liberal, a economia de mercado. Em outras palavras, os princípios de uma sociedade aberta, plural e tolerante. Para isso, é fundamental que os governos das capitais do nosso país estejam o mais livre possível dos extremistas”, pontua a nota.
Curiosamente, no caso carioca, o Livres alinha-se com esse posicionamento ao candidato Eduardo Paes (DEM), que é apoiado, ainda que em tom crítico, aos partidos de esquerda como o PT e por integrantes do PSOL. [2][3]
Em entrevista ao Boletim da Liberdade, Paes mostrou-se cético com o liberalismo, com o mercado e até com a reforma trabalhista:
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