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Em crítica a Bolsonaro, NOVO já fala em ‘construir alternativa para 2022’

Comentário de Eduardo Ribeiro, presidente nacional do NOVO, transparece tom crítico ao presidente Bolsonaro e deixa claro que partido pretende, outra vez, lançar candidatura própria ao Planalto em 2022
Christian Lohbauer e João Amoêdo foram candidatos a vice e a presidente da República pelo NOVO nas eleições de 2018 (Foto: Divulgação)

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Christian Lohbauer e João Amoêdo foram candidatos a vice e a presidente da República pelo NOVO nas eleições de 2018 (Foto: Divulgação)

Cada vez mais incomodado com a associação entre parte dos filiados e apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, o NOVO parece começar a caminhar rumo a uma postura mais enfática de oposição ao presidente. Nesta quarta-feira (2), um comentário de Eduardo Ribeiro, presidente nacional da sigla, deixou claro esse movimento. [1]

“O que o Brasil precisa é de um líder que tenha espírito público, de convicções reformistas, que seja fiador de mudanças estruturais profundas no Estado brasileiro e coloque os interesses das próximas gerações acima dos seus e de sua família. Essa pessoa nunca foi Jair Bolsonaro”, escreveu Ribeiro no Twitter. A publicação foi compartilhada nos grupos de mobilização do partido espalhados pelo país.

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Na sequência, o dirigente nacional do NOVO afirmou ainda que “ao longo dos próximos meses” o partido irá “trabalhar incansavelmente para construir uma alternativa para o nosso país em 2022, assim como fizemos em 2018″, deixando claro que a estratégia do partido passará, outra vez, pela candidatura própria.

Crítica

Um dos mais respeitados nomes do meio liberal, Roberto Rachewsky, considerou em suas redes sociais que o discurso adotado por Ribeiro é “vazio”.

“Convicções reformistas, mudanças estruturais profundas. O que isso significa? Colocar o interesse de quem ainda não nasceu sobre os seus? Isso é altruísmo extremo”, ponderou o empresário, que é um dos fundadores do Instituto de Estudos Empresariais, entidade que organiza anualmente o Fórum da Liberdade.

Na avaliação de Rachewsky, “não é esse tipo de salvador da pátria que precisamos, se é que precisamos de um”.

“A tentativa de se descolar do bolsonarismo deve vir com a reafirmação de princípios, valores e ideais concretos e não essas abstrações flutuantes sem sentido”, criticou. [2]

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