Primeiro governador eleito pelo Partido Novo, Romeu Zema, de Minas Gerais, defendeu nesta quinta-feira (10) em um programa de rádio a unificação do país em torno de um programa federal de imunização. A fala repercutiu nas redes sociais e foi compreendida como uma indireta ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
“Nós estamos acompanhando junto ao Ministério da Saúde a escolha das vacinas. Vale lembrar que o programa de imunização é programa federal. Não existe, e é folclore, a condição de um estado receber vacina e outro não; ou um receber primeiro e o outro depois. A vacinação, quero deixar claro para quem nos escuta, será nacional e Minas Gerais já tem toda capacidade operacionalmente para receber a vacina”, disse.
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Na sequência, o político mineiro afirmou que sua gestão já deixou “tudo pronto” para a vacinação, como refrigeradores, seringas e “pessoal de saúde treinado”. “Todo esse preparo prévio já foi feito, coisa que não aconteceu em outros estados. Há muito marketing em cima da vacina, de que ‘eu tenho a vacina primeiro’, mas tem estado que fala que tem a vacina mas nem seringa adquiriu ainda”, afirmou.
“Nós, aqui [em Minas Gerais], trabalhamos em silêncio e fazemos para dar certo. Por isso que temos a menor taxa de óbito do Brasil. Não ficamos alardeando não, mas é o que acontece. Tem muita politização sobre a pandemia e sobre a vacina. O que nós temos é que salvar a vida em vez de ficar gritando em microfone”, concluiu. A fala foi comemorada por deputados bolsonaristas. [1]
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