Uma reportagem publicada nesta sexta-feira (11) pela revista Época afirma que a Agência Brasileira de Inteligência, a ABIN, teria produzido relatórios para auxiliar a estratégia da defesa de Flávio Bolsonaro no caso das rachadinhas. O Partido Novo afirmou que entrará com uma representação à Procuradoria Geral da República para apuração do caso. [1][2]
“Para o NOVO, todos são iguais perante a Lei e os órgãos públicos devem ser regidos pelo princípio da impessoalidade. É inadmissível o aparelhamento das instituições para defender o filho do presidente da República”, afirmou Eduardo Ribeiro, presidente do partido.
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Outro lado
Em nota, a ABIN negou o contéudo da publicação e afirmou que os “supostos documentos” apresentados pela revista “não foram produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência”.
“O GSI [Gabinete de Segurança Institucional] reitera […] que afirmou que não realizou qualquer ação decorrente por entender que, dentro das suas atribuições legais, não lhe competia qualquer providência a respeito do tema. As acusações são desprovidas de veracidade, se valem de falsas narrativas e abordam supostos documentos, que não foram produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência”, diz a entidade. [3]
A Agência Brasileira de Inteligência, como se sabe, é dirigida pelo delegado da Polícia Federal Alexandre Ramagem, a quem o presidente Jair Bolsonaro já tentou, no passado, nomear para dirigir a PF. [4][5]
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