O Movimento Brasil Livre já vêm tecendo fortes críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, cuja eleição em 2018 apoiou para derrotar o Partido dos Trabalhadores, então representado por Fernando Haddad, no segundo turno. O tom do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) nesta sexta-feira (18) subiu ainda mais. [1]
Da tribuna, Kim afirmou que há “canalhice e mentira” da parte do presidente da República ao dizer que as medidas provisórias não são aprovadas por inércia do governo federal. Kim argumentou que a medida provisória 1000/2020, que prorroga o auxílio emergencial até dezembro e saiu de pauta, é um exemplo “de como o governo tem maioria na Câmara para aprovar as suas medidas provisórias e para retirar de pauta”.
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O parlamentar afirmou que o governo retirou e fez outras medidas provisórias caducarem, mesmo com o esforço de deputados como ele em levá-las adiante, como a MP da carteira verde-amarela. Ressaltou que Bolsonaro é recordista em gastos com cartões corporativos e que diversas empresas estatais não dependem do Congresso para serem privatizadas. Outras ainda dependeriam de envio de pedidos do governo, que não teriam sido feitas.
“O presidente da República não tem o menor interesse de pautar qualquer tipo de reforma ou privatização”, acusou Kim. “Ele faz alianças para proteger o filho quadrilheiro, corrupto e vagabundo. E eu quero que fique registrado que não só o filho, mas o presidente da República são quadrilheiros, corruptos e vagabundos. Atenção, ministro da Justiça, eu desafio Vossa Excelência. Estou cometendo agora um crime contra a honra do presidente da República. (…) Se tiver coragem, me processa que a gente vai discutir o mérito de cada uma dessas acusações”.
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