Em sua coluna publicada nesta quarta-feira (23) no jornal Folha de S. Paulo, o presidente do Instituto Mises Brasil, Helio Beltrão, criticou a possibilidade de se impor a obrigatoriedade da vacinação contra Covid-19. Como já noticiado pelo Boletim da Liberdade, o tema abriu controvérsias no meio liberal.
“O argumento pela obrigatoriedade justifica poder absoluto. Seguindo lógica análoga, caso a ‘saúde da coletividade’ necessitar dispor de um de seus dois rins para suprir a escassez da fila de órgãos, o Estado deverá lhe ‘restringir’ (multa, proibição de filhos na escola, perda da guarda) até que você seja ‘incentivado’ a se comportar bem e doar seu rim em vida”, escreveu.
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No texto, Beltrão também se contrapõe ao argumento de que o indivíduo que não se vacinar ponha em risco os demais.
“O princípio histórico de não causar danos determina que a conduta do indivíduo só pode ser restringida caso represente ameaça iminente e manifesta à integridade física de terceiros”, disse.
“Se ficar demonstrado que 95% dos crimes são causados por jovens do sexo masculino, isto ensejaria restrição ou punição preventiva a estes? É evidente que não”, concluiu Beltrão, que ressaltou, assim como a OMS, que a obrigatoriedade ainda pode ampliar a rejeição ao imunizante e influenciar negativamente os indecisos.
Leia o artigo na íntegra clicando aqui.
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