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Lideranças liberais do MBL criticam liberação do aborto na Argentina

Kim Kataguiri e Fernando Holiday se manifestaram de forma contrária ao aborto nas redes sociais; Livres e LOLA não emitiram posicionamento e apenas um deputado do NOVO abordou o assunto
Vereador Fernando Holiday (Foto: André Bueno / CMSP)

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Vereador Fernando Holiday (Foto: André Bueno / CMSP)

A reação à aprovação do aborto na Argentina ocorrida na madrugada da última quarta-feira (30) gerou reações críticas em alguns grupos de liberais. Lideranças do Movimento Brasil Livre, que haviam se distanciado do conservadorismo após as críticas a Bolsonaro, foram algumas a se manifestar sobre o assunto.

“Absurdo”, diz uma das artes publicadas pelo deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP), que classificou a notícia como “muito triste”. [1]

Já para o vereador Fernando Holiday (Patriota/SP), reeleito em 2020 para a Câmara Municipal de São Paulo, a medida “é o fim dos tempos”. “A argentina caminha no mesmo rumo que a Venezuela”, escreveu. [2]

Outros grupos

Bastante atuante em pautas que envolvem liberdades individuais, o movimento Livres não se manifestou nas redes. O aborto é uma das pautas que a associação não tem posicionamento definido, assim como o Ladies of Liberty Brasil (LOLA Brasil), entidade que reúne ativistas liberais.

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“O LOLA não se posiciona institucionalmente sobre aborto. Vamos nos posicionar no sentido de que a discussão é importante”, afirmou ao Boletim da Liberdade a presidente do grupo, Cecilia Lopes.

O perfil Sentinela da Liberdade no Instagram, de viés libertário, manifestou-se contrário à interrupção da gravidez. Comparando o aborto com a escravidão, a página afirmou que “nós falhamos” e pediu “orações para a Argentina”.

Apesar de manifestações ausentes ou contrárias, ativistas liberais individualmente se manifestaram favoráveis à descriminalização do aborto. Foi o caso da ativista liberal Mari Valentim, conhecida pelo ativismo trans e conselheira do Livres.

No Twitter, afirmou que entende que “deve ser uma decisão individual de cada mulher”. “Eu não faria um aborto. Minhas convicções religiosas não permitem algo assim. Mas isso sou eu, indivíduo. Defendo a minha liberdade e a do outro. Não quero e nem devo entrar no mérito de cada pessoa com essa questão”, escreveu no Twitter. [3][4]

Novo

Lucas Gonzalzez foi o único deputado federal do NOVO a se manifestar sobre o assunto (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

Fundador do Partido Novo e uma das figuras de maior projeção dentro do cenário liberal, João Amoêdo não mencionou o assunto em suas mídias sociais. Dos deputados federais do NOVO, apenas Lucas González se manifestou no Twitter sobre o assunto, criticando o posicionamento da Argentina.

“Quanta incoerência! Na Argentina, se iniciou a vacinação contra a covid-19, e ao mesmo tempo o aborto foi legalizado pelo Senado. Parece que por lá, algumas vidas valem mais do que outras. Lamentável e repugnante”, escreveu. [5]

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