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Big techs fecham o cerco contra Parler, rede social associada à direita

Plataforma ganhou popularidade em 2020 e prometia 'liberdade de expressão sem violência e a falta de censura', especialmente após uma série de bloqueios nas redes sociais tradicionais
Foto: Divulgação

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A rede social Parler, que em meados de 2020 ganhou destaque na internet e recebeu atenção de liberais e conservadores, inclusive brasileiros, está sofrendo o cerco das grandes empresas de tecnologia. Entre este domingo (10) e esta segunda-feira (11), a plataforma sofreu bloqueios do Google, Apple e Amazon, onde estava hospedada ou por onde o aplicativo para smartphones estava disponibilizado para download. [1]

De acordo com o divulgado pelas empresas, a Parler não estava tomando medidas “adequadas” de moderação de seus usuários e também vinha sendo propulsora de conteúdos violentos, ferindo termos de serviço. Tanto Apple quanto Google, que bloquearam o aplicativo de suas lojas, acenaram para a volta do app caso venha a ser apresentado um novo plano de moderação. [2]

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Reação

Segundo o jornal The New York Times, a Parler entrou com uma ação contra a Amazon, que fornecia o serviço de hospedagem da plataforma, alegando que a empresa fundada por Jeff Bezos estaria ferindo a lei antitruste por atuar de forma coordenada junto ao bloqueio do Twitter. [3]

Nas redes sociais, personalidades estrangeiras e brasileiras associadas à direita têm criticado duramente o cerco das empresas de tecnologia contra a Parler e também pelos bloqueios de lideranças da direita norte-americana, como o presidente Donald Trump e o ex-conselheiro de segurança nacional, o general Michael Flynn.

Fundada em 2018 nos Estados Unidos, a Parler funcionava de modo similar ao Twitter e vende-se como uma “mídia social imparcial” e cujo conteúdo é “moderado com base na FCC [órgão regulador de comunicação dos EUA] e na Suprema Corte americana”.

De acordo com a empresa, a política permitiria “a liberdade de expressão sem violência e a falta de censura”.

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