O YouTube suspendeu na noite desta quarta-feira (4) os dois canais que pertenciam ao grupo Terça Livre. [1]
De viés conservador, a empresa de mídia é conhecida pelo alinhamento com o governo Jair Bolsonaro e com o filósofo Olavo de Carvalho e possuía um intenso calendário de transmissões ao vivo na plataforma – que, agora, passam a ficar indisponíveis.
Em nota divulgada em seu site oficial, o Terça Livre chamou a suspensão de “censura” e convidou os seguidores a se inscreverem em um formulário para posterior contato.
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De acordo com o divulgado pelo jornalista Paulo Figueiredo Filho, da Jovem Pan, o e-mail recebido pelo Terça Livre do YouTube acusa o grupo de ter feito “violações graves ou repetidas” das diretrizes da comunidade, sem especificar, no entanto, quais seriam. [3]
Antes do encerramento definitivo, os canais do Terça Livre no YouTube já haviam sofrido uma suspensão de 7 dias.
“Primeiro, querem você expulso das redes sociais. Depois, pedem a sua demissão nos bastidores e ao vivo. Logo depois, pedem sua prisão sem crime algum. Está difícil entender onde isso termina?”, reclamou Allan dos Santos, criador do Terça Livre, um dia antes da exclusão definitiva dos canais. [2]
Contexto
Ao longo dos últimos meses, o Terça Livre tem sofrido intensa pressão do grupo Sleeping Giants Brasil, que tem instigado anunciantes a bloquearem o canal, afetando a monetização do grupo.
Entre outras acusações que o Sleeping Giants Brasil atribui ao Terça Livre, estão de que o grupo “ataca diariamente a democracia” e “divulga fake news por horas”. [4][5]
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“Depois de mais de 100 empresas bloquearem os anúncios deles após a nossa denúncia, o canal principal e o reserva foram banidos. Essa é uma vitória de todos vocês!”, celebrou o perfil do Sleeping Giants Brasil no Twitter, que é chamado pelo Terça Livre como “ativismo pró-censura”. [4]
O movimento Awake Giants Brasil, uma reação ao ‘Sleeping’, por sua vez, protestou nas redes sociais. Entre outras publicações, convidou seguidores a denunciaram o YouTube no site de defesa do consumidor do Governo Federal por terem seus direitos, supostamente, prejudicados. [5]
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