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Liberais saem em defesa da autonomia do Banco Central na Câmara

Atuação entre diversos parlamentares de vários partidos políticos destacou que medida reduz a interferência política, como teria ocorrido no passado; parlamentares também rebateram argumentos da esquerda
Foto: Divulgação

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Os deputados federais liberais estão se destacando na defesa da autonomia do Banco Central. Ao longo desta terça (9) e quarta-feira (10), o tema foi bastante explorado nas redes sociais em decorrência do primeiro teste do fogo do projeto na Casa.

Líder do NOVO na Câmara, Vinicius Poit (NOVO/SP) buscou frisar em seus perfis que a iniciativa “reduz a interferência política do presidente da República, independente de quem estiver na cadeira”. [1]

Em contraposição às críticas da esquerda, sustentou que, com a medida, “não haverá interferência no mercado financeiro” no órgão.

Na avaliação da bancada do NOVO, a autonomia do Banco Central “traz benefícios significativos para o desempenho macroeconômico, amortece o impacto dos ciclos políticos nos ciclos econômicos, ajuda o Brasil a atingir uma inflação mais baixa, melhora a estabilidade do sistema financeiro e impulsiona a disciplina fiscal”. [2]

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O deputado federal Tiago Mitraud (NOVO/MG) relembrou em suas redes o governo Dilma Rousseff para exemplificar a importância do Bacen ter independência.

“Na última década, Dilma utilizou o Banco Central politicamente para tentar reduzir na marra o desemprego de olho nas eleições de 2014. O resultado conhecemos bem: a maior crise econômica da história recente. Nada impede que Bolsonaro, ou qualquer outro presidente, faça o mesmo por popularidade”, alertou. [3]

O deputado federal Paulo Eduardo Martins (PSC/PR), por sua vez, disse acreditar na aprovação do projeto e criticou a obstrução da esquerda na pauta. “É sempre assim quando a matéria é positiva para o Brasil e antipopulista”, ironizou. [4][5]

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP), ligado ao MBL, ressaltou no Twitter que a esquerda é contra a autonomia do Banco Central “simplesmente para ter mais poder na nossa economia”. [6]

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“Quando o BC não tem autonomia, os cargos indicados sempre correm o risco de sofrer pressão política, sob o risco de demissão”, analisou.

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