O presidente Jair Bolsonaro denunciou nesta segunda-feira (15) que sofreu bloqueios em sua página no Facebook, o que teria afetado o recebimento de mensagens de outros usuários. [1][2]
No meio da crítica, no entanto, o presidente fez uma declaração controversa sobre alguns veículos de comunicação, afirmando que seria “certo” tirá-los de circulação.
“O certo seria tirar de circulação – e eu não vou fazer isso, porque sou democrata – Globo, Estadão, Folha de S. Paulo, Antagonista. São fábricas de fakenews”, acusou.
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Bolsonaro também criticou a imprensa ao dizer que “não há uma reação da própria mídia, que fala tanto da liberdade de expressão”, denunciando as censuras das redes sociais.
“[A liberdade de expressão é] para eles, em grande parte, mentir com matérias, mas, para a população, é uma censura draconiana que não se admite”, disse.
Sobre o suposto bloqueio do Facebook, Bolsonaro afirmou que o governo federal poderia “junto com o Parlamento criar uma legislação para taxar mais ainda esse pessoal que paga muito pouco de imposto para operar dentro do Brasil e criando medidas para garantir realmente a liberdade de expressão”.
Reações
Em nota, a Associação Brasileira de Imprensa, formada por jornalistas e veículos de comunicação, lamentou a declaração. O grupo, no entanto, faz oposição declarada ao presidente.
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“O presidente apenas verbalizou o que todo candidato a ditador tem na cabeça: a ojeriza a uma imprensa que não se subordine a ele”, diz o texto. [3]
Entidades liberais não se manifestaram ainda sobre o assunto até a publicação desta matéria.
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