Em artigo publicado na última terça-feira (2) na Gazeta do Povo, o empresário e presidente do Partido Novo, Eduardo Ribeiro, analisou os fatores que agravam, em sua opinião, a pandemia do coronavírus no Brasil. Entre esses fatores, ele incluiu a agenda política do presidente da República, Jair Bolsonaro. [1]
Eduardo começou seu texto apontando Bolsonaro como um estelionatário eleitoral. Para ele, o presidente descumpriu suas promessas de campanha, como a plataforma econômica liberal, a austeridade fiscal, o “repúdio às negociatas e à velha política” e o combate à corrupção. Além de não respeitar, na visão do presidente do NOVO, nenhum desses aspectos, o presidente da República ainda “revela disposição diuturna contra a saúde das pessoas ao lidar de maneira indigente face à pandemia”.
Na leitura de Eduardo Ribeiro, que criticou as trocas de ministros da Saúde ao longo da crise, “praticamente todas as escolhas de Pazuello (atual ocupante da pasta) estão equivocadas” e “não há vacinas, não há respeito pela vida, não há plano para nos acordar deste pesadelo”. O empresário acrescentou que “Bolsonaro age com populismo barato ao escorar-se em decisão do STF que possibilitou aos prefeitos e governadores decidirem por medidas amargas, mas por vezes inevitáveis”.
O presidente da República estaria tumultuando o combate à pandemia ao fazer “pouco caso de cuidados importantes como o uso de máscaras” e estimular “aglomerações desnecessárias”. Eduardo Ribeiro arrematou acusando Bolsonaro de estar “negligenciando de forma absolutamente temerária a negociação e aquisição de vacinas, única solução definitiva para a crise que estamos vivendo”.