Ex-ministro de Jair Bolsonaro (sem partido) e hoje crítico ao presidente, o general da reserva Santos Cruz se manifestou nesta sexta-feira (19) sobre a informação publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo de que seu nome estaria sendo considerado como possível candidato a vice na chapa de Lula (PT) em 2022. [1]
“Não é possível tal composição. Sou um cidadão de direita (apesar de considerar as simplificações ‘direita e esquerda’ limitadas e antiquadas). Considero o diálogo essencial e repudio o extremismo ideológico, a corrupção, o fanatismo político, o populismo e a demagogia”, avaliou.
Santos Cruz também complementou que acha que “o Brasil não merece ter que optar entre dois extremos já conhecidos, viciados e desgastados”.
“Ambos os extremos do nosso espectro politico são exatamente iguais na prática e não servem para o Brasil”, escreveu.
Tenho sido claro em dizer que o Brasil não merece ter que optar entre dois extremos já conhecidos, viciados e desgastados. Ambos os extremos do nosso espectro politico são exatamente iguais na prática e não servem para o Brasil.
— General Santos Cruz (@GenSantosCruz) March 19, 2021
O militar da reserva também classificou que defende um “governo que promova a paz e a união nacional, que governe para todos e não apenas para os seus seguidores mais próximos”.
“A sociedade não pode viver em estado permanente de campanha política, dividida em amigos e inimigos, intoxicada e manipulada por extremistas”, pontuou.