O prolongamento da pandemia de covid-19, marcado pela nova fase de restrições na circulação, está fortalecendo o debate sobre a necessidade de implementação de uma renda básica a partir do segundo semestre. [1][2]
Um grupo de empresários e personalidades composto por nomes como Jorge Gerdau (Gedau), Luiza Helena Trajano (Magazine Luiza) e o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, se juntou em um grupo denominado “Convergência Brasil” para discutir o tema com parlamentares e lideranças do governo.
Uma das teses defendidas pela iniciativa, além da visão de longo prazo, informa o jornal O Estado de S. Paulo, seria destinar ao fundo de assistência a esse novo auxílio parte do que vier a ser arrecadado com privatizações ou economizado com a reforma administrativa, pautas que devem evoluir ao longo de 2021.
Na prática, a renda básica universal seria uma forma de perpetuar o auxílio emergencial, que em 2020, apesar da pandemia, foi capaz de reduzir a pobreza no Brasil, conforme apontou estudo promovido pela FGV. [3]
Em julho de 2020, o Boletim da Liberdade entrevistou o economista Daniel Duque, então pesquisador da instituição, para avaliar o impacto do auxílio emergencial e a perspectiva de como funcionaria um novo programa de renda básica se viesse a ser implementado.