O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vendeu R$ 11,5 bilhões de debêntures que possuía na Vale. [1]
Estatizada em 1997, a empresa ainda tinha títulos da dívida em posse do banco estatal de investimento desde a privatização.
De acordo com o divulgado pelo UOL, as debêntures, enquanto não liquidadas, garantiam ao BNDES “receita líquida de algumas minas da Vale”, incluindo Carajás – a principal delas.
A própria companhia deve, segundo a publicação, recomprar os debêntures em breve, reduzindo seu endividamento.
Nas redes sociais, o ex-secretário de desestatização do governo Bolsonaro, Salim Mattar, celebrou a notícia.
“Menos estado e mais mercado! Depois de 24 anos, a União e o BNDES se desfizeram de suas debêntures participativas da Vale emitidas na privatização da empresa”, comentou.
Fundador da Localiza, o empresário, árduo defensor do liberalismo econômico, também ressaltou que “a desalavancagem dos bancos estatais é fundamental para a redução do tamanho do estado”. [2]