Parlamentares de viés liberal criticaram nesta sexta-feira (15) a decisão do Supremo Tribunal Federal que anulou as condenações do ex-presidente Lula na esfera da Justiça Federal de Curitiba.
Nas redes sociais, a deputada federal Adriana Ventura (NOVO/SP) destacou “o custo para a Justiça” e o “custo para o Brasil” da decisão, enquanto que o deputado Paulo Ganime (NOVO/RJ) a comparou com a “morte de um parente em estado terminal” que, embora prevista, “quando acontece, você fica destruído”. [1][2]
O deputado federal Kim Kataguiri (DEM/SP), por sua vez, salientou que é um “dia triste para o combate à corrupção no Brasil” e que “anaulação das condenações do ex-presidente […] é um escárnio, um tapa na cara de todo brasileiro que sonhava com um Brasil mais sério”. [3]
Para Alexis Fonteyne (NOVO/SP), “o sistema é feito para não pegar criminosos graúdos”. Lucas Gonzalez, por sua vez, disse que o julgamento “coloca um dos maiores corruptos da história do país apto a exercer todos os seus direitos políticos”. [4][5]
Marcel van Hattem (NOVO/RS), nas redes sociais, salientou que a decisão reforça que “o que vale é a controversa filigrana jurídica, não as toneladas de crimes cometidos” e, dessa forma, “a impunidade triunfa e a sede do povo por Justiça é premiada com vinagre”. [6]
Paulo Eduardo Martins (PSC/PR), por último, ironizou que “Lula foi ‘ressocializado’ e está pronto para disputar a eleição de 2022”. “No Brasil, não há segurança jurídica, há conveniência jurídica, o que nos faz tão estáveis quanto uma biruta de aeroporto”. [7]