Uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira (7) pelo Instituto Paraná Pesquisas mostra que o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula continuam liderando as intenções de voto e iriam ao segundo turno em todos os cenários imaginados para o primeiro turno. O governo atual, porém, atinge uma desaprovação total de mais de 50%. [1] [2] [3]
O presidente da República continua liderando os quatro cenários testados para resultados de primeiro turno, com percentuais variando entre 37,8%, 39,1%, 39,8% e 39,1%. Lula viria em segundo com, respectivamente, 28,5%, 28,8%, 29,4% e 29,4%.
Nos quatro cenários de primeiro turno, os demais candidatos selecionados para constar da pesquisa não obtiveram, cada um, mais do que 8% das intenções de voto. O resultado sugere que, no momento, Lula e Bolsonaro seguem à frente com vantagem significativa sobre as alternativas que disputam o posto de “terceira via” em 2022.
O levantamento mostrou ainda que o governo federal é desaprovado atualmente por 52,1% da população. Ainda de acordo com a pesquisa, 43,8% dos entrevistados aprovam o governo, enquanto 4% não sabem responder. Já os que rotulam o governo como ótimo ou bom somam 32,1%.
A situação de Jair Bolsonaro é sensivelmente pior no Nordeste e no Sudeste, regiões em que, respectivamente, 55% e 54,9% dos entrevistados não aprovam seu governo, e melhor no Sul, onde tem 50,8% de apoio. Os números também mostram que o apoio é menor entre mulheres e jovens e maior entre evangélicos.
Os diversos cenários estimados envolveram como possíveis presidenciáveis os nomes de Ciro Gomes (PDT), João Amoêdo (NOVO), Luciano Huck, João Doria (PSDB), Henrique Mandetta (DEM), Tasso Jereissati (PSDB), Rodrigo Pacheco (DEM) e Eduardo Leite (PSDB).
Os cinco cenários de segundo turno abarcados pela pesquisa foram os seguintes: Bolsonaro contra Lula (47,6% a 36,2%), Lula contra Ciro Gomes (37,1% a 26,7%), Bolsonaro contra Ciro Gomes (49,4% a 30%), Lula contra João Doria (38,4% a 22,6%) e Bolsonaro contra João Doria (47,8% a 28,9%).
De acordo com os pesquisadores, a pesquisa foi realizada entre 30 de abril e 4 de maio por entrevistas telefônicas com pessoas de todos os estados da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e a taxa de confiabilidade é estimada em 95%.