A instituição de um imposto sobre movimentações financeiras não será a prioridade da reforma tributária. A informação foi dada pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), nesta terça-feira (25) em um evento a um banco de investimentos.
Na avaliação dele, esse não é o melhor momento para debater o tema e a proposta precisa “ser amadurecida”, chegando por último na discussão da reforma.
“Vamos ver lá na frente como última alternativa o imposto digital. Mas não é prioridade do momento”, disse.
Sobre a evolução da reforma, Lira voltou a insistir que se preocupa “como as propostas saem” da Câmara e disse que, apesar de a reforma não poder abrir mão da arrecadação, “não podemos aumentar a carga tributária”.
O parlamentar também reforçou que a nova reforma deve priorizar a mudança nos impostos federais “para, depois, ampliar o debate para os demais entes federativos”.
“[O presidente Bolsonaro] lembra da reforma da previdência, que retirou os estados e os municípios da proposta original para facilitar sua aprovação no Congresso Nacional. Vamos por etapas e vamos começar sem muitas desgastes. E tudo isso vai ser discutido com os entes para chegar a um texto possível a todos”, disse. [1]
(Feito com informações da Agência Câmara de Notícias)