Os senadores Eduardo Girão (Podemos/CE) e Luiz Carlos Heinze (PP/RS) denunciaram à Polícia do Senado o colunista Celso Rocha de Barros, do jornal “Folha de S. Paulo”. Eles se sentiram vítimas de calúnia e injúria em artigo escrito pelo sociólogo no jornal paulista.
No texto, publicado originalmente no dia 9 de maio, Barros havia classificado os parlamentares como membros de “um grupo de senadores que buscam (sic) tumultuar a investigação [da pandemia] mentindo sobre medicina”.
Em uma analogia ao “Escritório do Crime”, grupo criminoso do Rio de Janeiro conhecido por execuções sumárias, o sociólogo batizou esse mesmo grupo de parlamentares como “Consultório do Crime”.
De acordo com o divulgado na edição desta quarta-feira (26) da “Folha de S. Paulo”, Celso de Barros foi procurado pela Polícia do Senado para prestar um depoimento aos investigadores.
Contudo, em petição assinada por seus advogados, teria se recusado a falar observando que não seria atribuição da Polícia Legislativa “investigar supostos delitos contra a honra de senadores”. Ao jornal, o colunista teria opinado que a ação visaria “intimidá-lo”.
Também à “Folha”, o senador Eduardo Girão defendeu-se. Ele afirmou que defende a liberdade de expressão e que considera críticas “legítimas e saudáveis”, mas que “quando extrapolam para acusações levianas e difamatórias, precisam ser devidamente apuradas em nome da justiça e da verdade”. [1][2]